lobo888 jogo -A Assembleia Legislativa instalou na tarde desta segunda-feira (3) a Frente Parlamentar de Homens pe

Homens Contra alobo888 jogo - Violência Contra as Mulheres

A Assembleia Legislativa instalou na tarde desta segunda-feira (3) a Frente Parlamentar de Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres,lobo888 jogo - que terá como coordenador o deputado estadual Adão Pretto Filho (PT).

O objetivo é dar continuidade aos trabalhos que já estavam sendo realizados, intensificando as ações de conscientização junto aos homens e a elaboração de leis para proteger a vida das mulheres. A solenidade reuniu representantes dos poderes, diversas entidades e movimentos sociais no Salão Júlio de Castilhos.

A Frente Parlamentar foi criada em 2011, numa iniciativa inédita no país liderada pelo então deputado Edegar Pretto (PT), que conduziu os trabalhos até 2022. A recriação foi requerida nesta legislatura por Adão Pretto e aprovada com o apoio de parlamentares do PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSD, PSDB, PP e Republicanos.

:: E se a Bíblia fosse lida com um olhar feminista?:

Deputado destaca números alarmantes da violência

Durante o evento, Adão Pretto chamou a atenção para os números alarmantes da violência contra a mulher em janeiro e fevereiro de 2023. Segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública, o RS já registrou 3.669 casos de lesão corporal, 389 estupros e 15 feminicídios. O coordenador avalia que o aumento da violência familiar e doméstica exige ações de prevenção e combate com respostas rápidas às vítimas, e que a recriação da Frente une esforços nesse sentido.

“Assumi esse compromisso com a sociedade gaúcha e especialmente com as mulheres, ainda no período eleitoral, de que se eu tivesse oportunidade de estar aqui no Parlamento, iria debater esse assunto com muita seriedade sem tirar o protagonismo das mulheres nessa luta centenária por igualdade e justiça. Me coloco à disposição e ao lado das mulheres, porque não podemos aceitar os altos índices de violência”, destacou.

:: Lula sanciona funcionamento 24h de delegacias da mulher e programa de enfrentamento ao assédio ::

A cultura machista, disse o deputado, vem de muitas gerações e, portanto, para mudar essa prática não será do dia para a noite, mas com ações e dialogando com as crianças e os jovens através da educação. “Quero criar um grupo de trabalho e que cada um dos senhores e senhoras se sintam membros para que possamos elaborar iniciativas, projetos de lei e campanhas de conscientização”, adiantou.

O deputado afirmou também que a presença de tantas autoridades no ato de lançamento mostra a importância do tema e de dialogar e construir legislações como a Maria da Penha. “Temos que cobrar do governo do estado orçamento, porque é com recursos que iremos empoderar as delegacias para que tenham mais força policial, mais força da Rede Lilás, da rede de atendimento às mulheres”, defendeu.

:: Cida Gonçalves: 'Mulheres foram para a vida pública, mas homens não vieram para a vida privada' ::

No RS, mulheres ainda são mortas com faca e espetos


Para Telia Negrão, não será possível combater e fazer o enfrentamento se não chamar à consciência os homens que perpetram a violência / Foto: Joaquim Moura

Telia Negrão, que integra a coordenação nacional da campanha Levante Feminista contra o Feminicídio e Lesbocídio, ressaltou que nos últimos anos houve o recrudescimento da “cultura da violência no Brasil, a partir da política da morte que colocou armas nas mãos dos agressores”. Segundo ela, cerca de 1.500 mulheres perdem a vida todos os anos de forma violenta por serem mulheres. Para a ativista, não será possível combater e fazer o enfrentamento se não chamar à consciência os homens que perpetram a violência.

“Hoje o Brasil é um país em que mais se mata mulheres dentro de casa, com arma de fogo, à exceção do Rio Grande do Sul, onde as mulheres ainda são mortas com faca, espetos e outros instrumentos transformados em armas, por isso estamos desafiados a mudar culturas e comportamentos. Para isso, precisamos voltar a ter orçamento para as mulheres, combater a impunidade e disseminar nas escolas a ideia de respeito às mulheres”, argumentou.

:: Preservação da vida das mulheres é valor "totalmente cristão", afirma ativista ::


A defensora pública e dirigente do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, Liseane Hartmann, também esteve presente / Foto: Joaquim Moura

Defensora pública e dirigente do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, Liseane Hartmann chamou a atenção para a importância de envolver os homens no combate à violência contra as mulheres.

Visitantes, por favor deixem um comentário::

© 2024.sitemap