Foto: CCTV

Um fugitivo chinês que constava da Lista Vermelha da Interpol,pag bet - acusado de absorver ilegalmente depósitos públicos e que estava foragido há 11 anos, foi repatriado para a China da Indonésia na manhã de quinta-feira. A operação policial marca uma nova conquista na cooperação policial entre a China e a Indonésia. 

O suspeito, de sobrenome Liu, solicitou ilegalmente fundos substanciais do público em nome de investimentos e altos retornos entre abril de 2010 e dezembro de 2012, sem a aprovação dos órgãos reguladores ou possuir qualquer qualificação legítima, resultando em perdas econômicas significativas. 
No início de 2013, Liu fugiu para a Indonésia e em março de 2013, o Departamento de Segurança Pública de Jungar Banner na Região Autônoma da Mongólia Interior, no norte da China, iniciou uma investigação sobre Liu. Em junho do mesmo ano, o Ministério Público Popular de Jungar Banner aprovou a prisão de Liu. 

Desde o lançamento da operação “caça à raposa” em 2014, a polícia chinesa identificou Liu como um fugitivo importante visado para apreensão e ele foi listado na Lista Vermelha da Interpol em novembro de 2014. 

Na última década, a polícia chinesa cooperou com os departamentos de aplicação da lei indonésios neste caso, procurando o paradeiro de Liu. 

Em fevereiro deste ano, o departamento de aplicação da lei indonésio capturou Liu. Com o apoio da Embaixada da China na Indonésia, Liu foi repatriado para a China. 

De acordo com um oficial encarregado do escritório da operação “caça à raposa” do Ministério de Segurança Pública da China (MPS), a apreensão bem-sucedida do suspeito neste caso demonstra que o departamento de segurança pública perseguirá os fugitivos até o fim com determinação inabalável, não importa a distância que os suspeitos fujam, quanto tempo eles estão foragidos ou quão profundamente eles se esconderam. 

As autoridades de segurança pública chinesas avisaram os suspeitos de crimes econômicos que fugiram para o exterior que não há como escapar do braço longo da lei. Não existe país fora da lei no mundo e o único caminho correto é retornar voluntariamente à China e se entregar. 

Este é o segundo caso da operação “caça à raposa” relatado pelo MPS este ano. Um fugitivo de sobrenome Zhou, que é suspeito de levantar fundos por meio de fraude e estava foragido há oito anos, foi repatriado para a China de Cingapura em 7 de fevereiro de 2024, de acordo com o ministério. 

“Caça à raposa” é uma ação especial lançada pelo MPS visando atividades fraudulentas envolvendo falsas informações e golpes. Desde o seu lançamento em 2014, tem salvaguardado os interesses econômicos do público, mantido a ordem econômica normal e garantido a estabilidade social, disseram as autoridades. 

Em 2023, o escritório que supervisiona a operação “caça à raposa” organizou e direcionou a polícia nas localidades para criar mais de 30 grupos de trabalho e viajou para mais de 20 países para apreender 1.255 suspeitos acumulados de crimes econômicos. 

À medida que a China intensifica seus esforços para perseguir funcionários corruptos e criminosos que fogem para o exterior, a operação “caça à raposa” também foi incorporada à campanha “Sky Net”, tornando-se uma operação internacional mais ampla para repatriar fugitivos e fundos de volta à China. 

Estatísticas da Comissão Central de Inspeção Disciplinar e da Comissão Nacional de Supervisão, a partir do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China em outubro de 2022, a campanha “Sky Net” repatriou 10.668 fugitivos e recuperou 44,79 bilhões de yuans (US$ 6,22 bilhões) em fundos ilícitos.

Global Times

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